quinta-feira, 26 de março de 2009

De Vigário a ti.

Senti, minhas mãos transcorrem o corpo da beleza, como se no seio de Vênus estivera tocado, dona dos mais lindos lábios, dos mais leves halitos com seus olhos ressacados, com sua alma empurecida de pele acetinada, olhos cor-de-dia ,rosto abençoado que fazia trucidar qualquer sábio, e aquelas pernas e que pernas, seu corpo corpo fervia o meu sangue, embora ali de fronte mim calor algum houvesse.
E eu apreciava tudo isso em um gesto que modéstia parte lembrara Zeus quando concebeis Hércules.

E agora me perguntas de que adiantas viver se não puderá toca-la de novo, talvez me condene por ser um sádico, mas o mais louco dos ébrios concordaria comigo, quem nunca viveste um amor como fogo pouco saberia a graça de apaga-lo, a graça como o céu insipido na noite, a monotonia do tédio é só isso que digo.
Mesmo que haverá de ter sentido nem que seja uma vez, o perigo e a graça de uma mulher nos braços seus.
Porém não sabes e não imaginas como é, em verdade vos digo que imaginá sim!
Mas de uma forma totalmente errada de quem nunca sentiu o gosto sem provar a sobremesa, e nunca se viciou em um corpo sem provar seu calor. De quem nunca se queimou em um café quente, e estremeceu em um fulminante gozo.
É assim que decifro em seus lábios as próximas palavras ditas, e logo lhe respondo que nunca menti.
Vai la e prove, e sinta o que nunca senti!

( Estéfano Vieira)

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