'Escrevo porque é isso que todos esperam de mim. Escrevo porque inultimente creio na imortalidade das bibliotecas. Escrevo porque a vida, o mundo, tudo, é incrivelmente charmoso e surpreendente. Escrevo porque me agrado em dar toda essa beleza às palavras e essa riqueza à vida. Escrevo não para contar uma história, mas sim para criar uma história. Escrevo porque não consigo ser feliz. Escrevo para ser feliz
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
. live
Escreva... ainda que esteja triste, ainda que a lagrima borre a tinta...escreva.
Esqueça o mundo seja sublime borre uma linha e depois outra e mais outra quem sabe. Não se preocupe com o tempo porque ele teima em não preocupar-se consigo, ele passa e assim como as linhas ele corre sem preocupação, não da bola se você está feliz ou triste ele simplismente ignora, deixa de existir. É assim algo tão presente e tão distante ao mesmo tempo.
Como shakeaspeare disse "Você nunca será mais jóvem que agora" também nunca tera mais tempo que hoje e sempre saberá tão pouco sobre o amanha, assim temos uma aposta feita sendo improvaveis por natureza. Existem os que vivem de possibilidades, outros de calculos, alguns mais de contas para pagar e há aqueles que simplismente vivem, não preocupam-se com o amanha, não temem o acaso, não sonham de pés no chão e não tem medo de apostar...
Ainda assim, seremos doidos de negar o irreal estando tão proximos de nossa loucura?
.
sábado, 26 de setembro de 2009
Break
Tenho o terrivel costume de não olhar para o lado...
Tenho o medo mendigo por causa do escravo...
Tenho o pobre sentido perdido e ignavo...
Tenho o santo pedido sentido e jurado...
Tenho tanto sentir, meu pobre coitado
Que ja não sei nem durmir
Sem virar para o lado...
Tenho tanto viver, algum ato esperado
Que ja nao sei nem sofrer
A dor do passado
E assim que me sintas
Em não pré julgado
O que digo que sois
É uma flor do pecado
E ainda que julges
Em passado jurado
É um tempo perdido
É o doce do errado
Não sei, desdenhou o passado mulato
Não sei nem pediu, tu rompeste contrato...
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Feel
Dito que não saberei pensar sem ser teu guia, nem saberei me alimentar no mundo profano
E ainda que precise de mil e um beijos para cura do mal, a tua boca é o doce que me sacia...
As ilusoes foram postas de lado e o mundo pelo qual eu luto você faz parte, talvez não seja a espada e sim o semblante desta batalha, talvez memorias solenes nos prestigiem no final, o que importa agora é no que acreditamos e que sabemos o quanto isso é verdadeiro.
Talvez seja confuso e não menos um absurdo o que digo, tais palavras não foram feitas para ser entendidas, é uma suplica...
Peço por favor então, que leia novamente e quantas vezes mais forem precisas. Adivinhei o seu olhar e a doce calma de sua vóz, até na mais ébria luta comigo mesmo...
Fui aos céus e ao inferno e sempre estive ao seu lado. Talvez mais do que possa imaginar, ver ou tocar mas nada disso importa, o que importa é que me sinta.
Sintas que nunca estará só, e eu sentirei que sou teu guia no paraiso divino....
sábado, 19 de setembro de 2009
Why?
Engraçado...
Vi meu passado e meu futuro mudar duas vezes na mesma semana, as coisas deixavam de existir e apareciam novamente, sintia-me embriagado...
Desapercebidamente, aconteceu o que está acontecendo.
...Eu cansará de lutar...
Me daparei com outra coisa também...
Em como as coisas influenciam nas outras, vou lhes contar uma pequena história
" Um plano que se fez na vida foi mudado pora minha escolha
- Quero rodar!
- Está louco?
- Vai ser melhor assim...
Se tivesse passado nunca entraria no expressao não conheceria quem eu conheço agora...
Faria cursinho no totem, e teria uma rotina diferente...
Seria o que se diria de um menino normal.
Mas não quando fui apresentado para a loucura de um mundo diferente...
Tornei-me escravo de minha vontade...
Escravo de minha lealdade...
Não queria saber de mais nada
Com ou sem vontade...
Tornava-me autor de minha verdade...
Rasguei em prantos a sua mentira
O que vivo agora é a consequencia de minha luta...
Não sei quantos prantos ou lágrimas me esperam...
Nunca soube, aliás, o que sei é minha falta de conduta.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
While
Um sorriso ecoou olhando para o horizonte.
Mais uma vez poderiar encarar com benevolencia os fatos que vem a seguir...
Poderia desenhar concentrado em um papel o rascunho incredulo de um futuro distante...
Mas nem saberia ao menos, seguir com tal zelo o momento e o instânte
Rumei então ao desconhecido como sempre fiz...
Talvez seja o caminho mais facil e menos dolorido.
Talvez perpetuar uma idéia de que podemos ser.
Nos leve a algum lugar...
Talvez...Talvez
Equanto um casal jura amor eterno em um altar
Outro, trai seus laços em um motel
Enquanto rosas são presentes...
Presenteiam seus entes queridos que já se foram...
Talvez...Enquanto...
Idéias vagas, porém algumas vezes...precisas...
"Enquanto um copo está meio cheio, ele está meio vázio..."
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Dreamers
Eramos aquilo que se via do mundo, nunca pensamos em ser tão grandes que não pudessemos alcansar e nem tão complicados que não púdessemos descomplicar...
Viviamos de pequenos sonhos, a imensidão do agora era o que importava e alucinavamos só de pensar como poderia ser nosso futuro juntos, então, logo preferimos de uma certa forma, esconder tudo de nós mesmos. Nunca entenderiamos o que eramos se não chegassemos até o fim. E a melhor parte dessa história, é que o fim pode ser como quiser imaginar que seja, acredito que cada um de nós pensa em um final, pensa em um final feliz, pensa em uma daquelas loucuras que gritavamos enquanto nos ofendemos em nossas brincadeiras de fugirmos da realidade, inventando nosso proprio e fantastico mundo de sonhos.
E nos perdiamos para nos encontrar, vestiamos de silencio as armaduras, selavamos momentos com acontecimentos e buscavamos o primeiro passo a ser dado no escuro...Mal sabiamos do que eramos capazes de ser, mal sabiamos da grandeza da imensidão que nos aguardava, ocultavamos nossos rastros em mascaras coloridas de uma doce primavera infantil e mostravamos ao mundo a doce face da alegria do mistério silencioso.
Aos poucos ficamos escravos de nós mesmos e em pouco tempo tornavamos insaperaveis como eramos...
Então me perdi no tempo e no espaço daquela lembrança, escrevi mil e uma cartas de seriedades e joguei todas foras...
E ainda que tetavamos fugir de nosso destino ele teimou em nos encontrar todos os dias em nossa história.
Começamos o primeiro capitulo imaginando o que seriamos, e terminamos a contracapa do livro sem saber o que eramos...
Ainda assim, arrisco-me a contar o desfecho dessa história sem fim...
.
sábado, 8 de agosto de 2009
Quando falo em perguntas...
Depois de muito tempo que havia deixado esse lugar as poeiras, resolvo escrever mais algumas idéias, estas que muitas vezes entram em controvérsia com o pensamento restante daqueles que não se fazem parar e apreciar a vida que vivem , não mostrarei nem um mundo obscuro e obsoleto a vocês, e nem uma controvérsia irreal da verdade que possa existir, prometo cumprir com tamanha precisão a força de expressar o que penso e se não conseguir caro leitor, desculpe-me por ser tão petulante em ladainhas que possas julgar irreal.
No fundo há quem diga que somos o que somos e a outros, que dizem que contrariamos o que realmente queremos ser. Quem sabe dizem pelas pedras serem altas de mais a ponto de não vermos o que está no outro lado mas bem, ninguém arriscaria a dizer o destino de um córrego sem segui-lo, assim como afeta a sobrevivência de seus sonhos sem suas conseqüências.
Esse discurso me faz lembrar um episodio que aconteceu na minha vida, uma pergunta e uma resposta. Quando depois de um silencio inoportuno que eu e outros colegas fomos submetidos a ficar durante um minuto.
Perguntaram:
- O que vocês ouviram?
Muitos responderam sobre os pássaros lá fora , os carros que passavam na rua e até mesmo o barulho vindo dos corredores, mas logo percebi que o barulho que mais ecoava naquele silencio era o da espera, ao contrario dos outros ouvi um substantivo que não podia ser relacionado a algo material, então como decifrar o que houvera ouvido?
Expliquei que nunca fomos acostumados com o silencio, e naquela sala durante aquele minuto, o barulho que mais ouvimos dentro de nossas mentes foi o da espera, um barulho tão alto e desconcertante que nos dificultava de nos desligarmos como devíamos e apreciarmos o verdadeiro motivo daquele minuto, todos nós esperávamos por algo, por uma ordem, por aquilo que viesse interromper nossa concentração antes mesmo de nos concentrarmos, porque todos nós sabemos que o silencio que o silencio em si não é um objetivo para nada, porém é uma solução perniciosa para quem fala demais.
domingo, 17 de maio de 2009
Eu menti!
Nada mais devo faze-lo
Nada mais devo reza-lo
Em verdade digo, em mentira minto
E em sonho eu confesso, Menti
Disfarçei os brilhos de beleza
Que senti
Os contos de incertezas
Que vivi
Olhei em olhos sem sentidos
Vivi cada vez mais perigos
e no final, eu menti
E em uma sucessao de mentiras
Devo dize-lo que nada mais supre tanto
a necessidade de sentir
Do que os perigos de uma verdade a perder
E nada mais ameaça tanto a linha de crer
Do que um eco de uma vida sem viver
E nada mais tem tanto sentido
Quanto a verdade
E nada mais tem tanto brilho
Quanto a palavra
E Nada mais sonha tanto em sentir
De tudo o mais
Que vem você a mentir!
E nada mais sonha tanto em fazer
De toda forma
Que vem você a morrer!
( Estéfano Vieira)
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Essa condenada Muralha que criamos!
Pelo simples fato de não nos conhecermos
e isso fazia com que tentássemos adivinhar o que o outro sentia.
e comemorávamos como crianças cada coisa de descobríamos juntos
Cada coisa que vivíamos juntos
Chamávamos aquilo de uma família
Jurávamos nunca nos separar, não como aquelas amizades tolas
Mas como algo concreto
E simplesmente cada um achou seu lugar nisso
E o jogo de nos divertirmos mudou.
Tamanha a aprendizagem de erros
Persistimos neles
Chamamos agora isso de amadurecimento
Mas será mesmo?
Comemorávamos com a graça de uma criança
E agora reclamos com a tristeza de um adulto
Querendo que tudo voltasse como aquela incrível faze da nossa vida
Em que tudo parecia ser inocente e sem erros
Agora estamos aqui, com grandes responsabilidades
Com grandes sonhos e poucas perspectivas
Simplesmente porque noites em branco nos chamam mais a atenção
Do que o completo que eramos quando costumávamos
Brincar de brincadeiras, rir de piadas ou olhar filmes.
E ainda dizíamos, "Somos felizes com tão pouca coisa"
E agora! Nos acostumamos ao errado, essa maneira errônea
De perseguir o eu no passado ou de driblar problemas, com
Um leve subto de risos de uma noite em branco.
Mas essa alegria toda, é momentânea e a luxuria logo some de nós
deixando somente espaço para o vazio
o Vazio de não sabermos onde estamos
quem somos e as vezes, até mesmo o que queremos
E ainda chamamos isso de amadurecimento.
Sim, isso é um desabafo de nós 5.
Aprendemos muito e tão pouco ao mesmo tempo.
Ou as vezes estamos cego em não enxergar essa muralha que criamos
Essa condenada muralha que criamos.
Dedico isso aos 5 melhores amigos que tive, a melhor família que eramos.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Medo.
Corri de mim mesmo
Mas é tão cansativo, tão desgastante fugir de si mesmo
Como se a vareada instável do futuro o perseguisse em uma sucessão de erros
e o mais estranho de tudo isso é que você sente tudo que vai acontecer, mais ou menos como se fosse uma previsão
Na verdade é, porque você já viveu isso, porque todo mundo vive e acontece sempre a mesma coisa com todos como se houvesse só um caminho.
A verdade é que teimamos em enxergar somente isso, somente o que nossos olhos nos mostram, e assim como nossas duvidas, nossos olhos são totalmente traidores devassos como uma paixão e ludibries como o ódio é um escarnio atrás do outro se vivermos assim...
Ma teimamos em continuar desta maneira...
Porque somos todos iguais, não de termo comparativo, mas medrosos, como todo ser humano que erra!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Sabidos Amores
Sou pouco a gritar
Nem forte nem pouco
Sou fera a fitar
Sou anjo sou sábio
Um louco a clamar
Sou Pedra, Sou forte
Um vento a julgar
De passos em passos
Eu vou embalar
A brilhosa donzela
Que vem a chorar
Nem sábio nem louco
Um anjo a fitar
Nem forte nem pouco
Só pouco de amar!
(Estéfano Vieira)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Uma carta de Recomendação
Erro que erros? Talvez o único erro que eu tenha cometido, é dizer que alguma vez eu errei, nunca errei, e nem sei o que é isso, eu o chamo de aprender mas chame-o como quiser, afinal não é o nome e sim a situação que importa. Talvez seu dia não tenha sido bom, ou talvez você tenha "tenha perdido seu tempo" com alguma coisa que não era necessária, mas quer saber? Você não perdeu seu tempo, você simplesmente fez uma escolha, quem sabe pode até ter ajudado alguem com isso "tente enxergar além do que teus olhos vêem " eu digo. E quer saber o que me respondem? na verdade respondem com uma pergunta... "você usa drogas?"... Talvez as pessoas não tenham notado, elas vivem com pressa demais para notar a beleza e a perfeição das cores, e olha só o mundo todo é repleto de cores, cores vivas e vivenciadas, pode até ser uma filosofia barata, mas filosofias baratas para pessoas ignorantes são "Viagens" e nem se fala das verdadeiras filosofias!
Bem não quero e nem espero influenciar em algo, não estamos aqui para sermos influenciados por alguem ou por alguma coisa, fomos sempre, nós, contra nos mesmos, o bicho papão não é tão feio assim só antes de olhar no seu olho, as pessoas com poder só tem poder porque você quer que elas tenham, a quem diga que a fonte toda de poder de todo pesadelo, de todo o sonho, de toda a beleza e de toda a divindade da vida, é simplesmente tu!
Pense se você ficar deitado no sofá, não cometendo nem um erro nem um deslize, você só pode estar morto, não morto por fora, mas por dentro, essa é a verdadeira morte que se pode ser evitada com um simples ato, o de viver. Não é evitando cigarros ou drogas, fazendo aquelas campanhas idiotas de prevenção ou proibindo ou aquelas corridas violentas de carros, porque tudo isso acontece, por uma simples falta de incompreensão, entende? é como um instrumento desafinado, cada um quer se mostrar mais forte que o outro, e não acabam tocando no mesmo ritimo, porém todos sabemos que afinados, compõem a mais linda sinfonia que sua alma pode sentir, seus olhos lacrimejar e seus ouvidos, por um instante parar e viajar como uma criança que clama para ser adotada e nos olhos dela vemos todo o amor que lá existe, pois existe pureza assim como no som afinado da vida.
Não se preocupe com o que dizem para você, e nem com isso que você está lendo, acredite, assim como uma pessoa pode odiar a outra, fazer guerra, e matar sua alma, ela pode vivenciar o hoje, embriagando-se em plena existência e em pleno aprendizado, não são escolas que vão nos ensinar, não são escolas que vão criar nosso caráter, somos nós, somente nós mesmos que podemos fazer isso, afinal esse é todo o motivo da coisa, o ser humano evolui sim, mas não feitos por modelos mais avançados e mais fracos, somos simplesmente de carne e osso. Agora vá la, erre beba, embriague-se, cuida para não maltratar a vida, mas contudo cuide para não maltratar você, os sonhos de uma esperança podem também significar na solução do amanha, assim como a monotonia do hoje pode significar na morte de um todo.
sábado, 4 de abril de 2009
Inconstancia do verbo
Ressalvo que não é nascer de novo
Nem ludibriar dos ventos do norte
Nem é sentir-se como um todo
Em verdade és
Um tolo inerte é isso que és
Procurando nas profundezas
-A inconstância dos sabores
Na incerteza
-Os seus pútridos amores.
Na perdição
- as dança destas flores.
No orvalhar da noite da alta madrugada
Sentado no frio com a pele descamada
A junção de dores com estas demasiada
A união de cores - estas amedrontadas
Deus das frias madrugadas!
Das alvas desgraçadas!
E das ninfas desgarradas!
Perdoe-me!
Perdoe-me por torturar-te ao verso
Nestas alfas noites amaldiçoadas
De princesas num reverso,
de palavras... desgarradas
Eu espio e te confesso
- Amarei a ninfa como quem ama o linfa desgraçada do verso! eu confesso!
( Estéfano Vieira )
terça-feira, 31 de março de 2009
Entre a luz e a escuridão
Perde-se um devaneio refrão...
Aquele refrão dito com muito amor
e amado com muito pavor
Como o espirito louco do sábio
Ou do palhaço triste
Que consegue como ninguém expressar
O papel do psicótico e depressivo
-Sabe é apreensivo
ser psicótico depressivo-
E ao mesmo tempo
Sentir o toque do vento
Nos ébrios lábios meus
Parece-me que por um minuto
Desespero e morro...
Desfruto do corpo teu
Tal liberdade que me deixa em luto
E me faz blasfemar.
Do sonho que não sou mais eu!
(Estéfano Vieira)
A sombra destas carnes.
Enquanto vermes esfacelam essas carnes de sim e de não
Vejo-te indo embora e os pensamentos vão perdendo-se em vão
Cuidado com o lobo faminto la fora,
Pode rasgar teu corpo
Como um dia rasgaste a ilusão
Gota a gota o sangue vai caindo
Gota a gota o sentimento vai se indo
Logo tu vais morrer
E na sombra da meia noite
Verás um menino crescer
O seu sangue corre pelas suas veias
Logo vai poder ceder então
Perdida no contorno da escuridão
Verás o homem de sim e de não
E a ele tu perguntaras, porque perder-se em vão
Se a ti, prometeu seu coração
(Estéfano Vieira)
sexta-feira, 27 de março de 2009
Códigos Lábios.
Daquele sensato
Que vê a vida como um barato
E vê a morte de frente e estupefato
Por favor dai-me palavras
Para decifrar o indecifrável
Negar o inegável.
A verdade é uma só!
Uma retorica crua e nua
Que escuma a mulher barata e sensata
Cala-te, aquela mulher é ingrata
Tinha uma doce formosura
Mas infelizmente um fel a perfura
A perfura, e a corrói por dentro
Mas aos poucos com culpa acostuma-se deste alento
Sabe aquele inibível afago teu
Aquele mesmo que te deixou
Imunda e roubou os lábios teus
Aquele que te afunda com a promessa que te faz e te alenta
O no final perde-se na lembrança tuas
No passado ingrato inegável e mulato...
( Estéfano Vieira)
A tortura de dor
Vícios, vagos a vagar
devagar e vitoriosos
Lamuriosos a chorar
Em ortas e ruelas descansar
E em trevas - se esbaldar!
De tavernas a delírios,
De prantos a cantos,
De desgraçado a barato
Um insensato que por ora merece
Que sua linguá enrole dentre seus dentes
E empalideça e morra! - carne fria e fraca
Esbranquecendo devagar
A começar por seus lábios
E a terminar por seu avido sangue
Alcoolizado, e infectado de sujeiras e mentiras
Afoga-te nas brisas da uma palavra desgraçada
Do fidalgo que ressuscitava!
( Estéfano Vieira )
quinta-feira, 26 de março de 2009
Não viva como eu
Sonhe o que nunca sonhei
Sinta o que nunca senti
Brinque com o que eu nunca brinquei!
Rastejando nos meu passos
A única coisa que encontrará
São espaços que vi! eu lá
Dito isso, se quiseres ser tu
Não viva como o outro
Mas - se quiseres ser eu
viva como vivo!
Porém chegará aonde cheguei
Ressalvo, que não sei onde chegarei
Talvez seja no sonho ou na verdade que imaginei
Mas só Deus sabe aonde pararei
Viva mas não viva como eu
Tenha seu próprio sonho
E viva como um apogeu!
Mesmo quando suponho
Que não sonha como eu
Sinta seu o próprio fogo
E não digas que esqueceu!
( Estéfano Vieira)
De Vigário a ti.
E eu apreciava tudo isso em um gesto que modéstia parte lembrara Zeus quando concebeis Hércules.
E agora me perguntas de que adiantas viver se não puderá toca-la de novo, talvez me condene por ser um sádico, mas o mais louco dos ébrios concordaria comigo, quem nunca viveste um amor como fogo pouco saberia a graça de apaga-lo, a graça como o céu insipido na noite, a monotonia do tédio é só isso que digo.
Mesmo que haverá de ter sentido nem que seja uma vez, o perigo e a graça de uma mulher nos braços seus.
Porém não sabes e não imaginas como é, em verdade vos digo que imaginá sim!
Mas de uma forma totalmente errada de quem nunca sentiu o gosto sem provar a sobremesa, e nunca se viciou em um corpo sem provar seu calor. De quem nunca se queimou em um café quente, e estremeceu em um fulminante gozo.
É assim que decifro em seus lábios as próximas palavras ditas, e logo lhe respondo que nunca menti.
Vai la e prove, e sinta o que nunca senti!
( Estéfano Vieira)
Apresentação
A principio apresentarei alguns poemas, cronicas, idéias e teorias todos feitos por mim mesmo,
e a única base que tenho é a vida que vivo e os livros que leio.
Meus dias não tinham muito sentido sabe, vivia na monotonia do tédio na mesmice do sempre, como quem espera alguma coisa que nunca viu e fica lá esperando sem mesmo nunca saber o que esperou, talvez todos nós tenhamos nos sentido assim um dia na vida,e quer saber o que me disseram? Que eu estava depressivo, bem não aceitei logo de cara mas depois de um tempo comecei a analisar o porque disso, seja o que for, comecei a ver a vida de uma forma diferente, uma forma poética e romântica. Que na verdade todo mundo tem dentro de si, entende o que quero dizer? Bem estou querendo dizer, que todo mundo teu seu lado mais sentimental, mas para algumas pessoas perceberem isso é preciso acontecer algumas coisas, aquela velha história das consequencias que aprendemos desde pequeninos, porém outras perece que nunca enchergaram nada. É como olhar para um morro e dizer que aquilo é um morre, sem perceber que lá há arvores, animais alguns perigosas outros não efim, há vida lá, é como ver a arte e não apreciar entende?
Bom e se você prefere Mc Créu a Beethoven, acha o Mc mais criativo, então pare de ler daqui por diante.
Salvo que não quero ofender o Mc créu, quem sou eu para julgar as pessoas, eu só prefiro o Beethoven, não sei porque.
Bem, voltando ao assunto.
Depois disso, começei a escrever e ler loucamente, escrever coisas para mim mesmo, criar idéias teoricas sobre livros e autores, ai alguns começaram a dizer " porque não posta o que tu escreve?" e bom essa será a finalidade do meu blog!
Poderia ter resumido tudo isso, em simplismente "Alguns poemas Meus", não?
Claro que não.