Deixo a vida como quem deixa o tédio
Ressalvo que não é nascer de novo
Nem ludibriar dos ventos do norte
Nem é sentir-se como um todo
Em verdade és
Um tolo inerte é isso que és
Procurando nas profundezas
-A inconstância dos sabores
Na incerteza
-Os seus pútridos amores.
Na perdição
- as dança destas flores.
No orvalhar da noite da alta madrugada
Sentado no frio com a pele descamada
A junção de dores com estas demasiada
A união de cores - estas amedrontadas
Deus das frias madrugadas!
Das alvas desgraçadas!
E das ninfas desgarradas!
Perdoe-me!
Perdoe-me por torturar-te ao verso
Nestas alfas noites amaldiçoadas
De princesas num reverso,
de palavras... desgarradas
Eu espio e te confesso
- Amarei a ninfa como quem ama o linfa desgraçada do verso! eu confesso!
( Estéfano Vieira )
Amei a forma que usaste as palavras...
ResponderExcluire dizer que ama a ninfa...
que ela mereça teu amor...
e vc o dela....;)