quarta-feira, 13 de maio de 2009

Essa condenada Muralha que criamos!

Eu lembro quando nos divertíamos
Pelo simples fato de não nos conhecermos
e isso fazia com que tentássemos adivinhar o que o outro sentia.
e comemorávamos como crianças cada coisa de descobríamos juntos
Cada coisa que vivíamos juntos
Chamávamos aquilo de uma família
Jurávamos nunca nos separar, não como aquelas amizades tolas
Mas como algo concreto

E simplesmente cada um achou seu lugar nisso
E o jogo de nos divertirmos mudou.
Tamanha a aprendizagem de erros
Persistimos neles
Chamamos agora isso de amadurecimento

Mas será mesmo?
Comemorávamos com a graça de uma criança
E agora reclamos com a tristeza de um adulto
Querendo que tudo voltasse como aquela incrível faze da nossa vida
Em que tudo parecia ser inocente e sem erros
Agora estamos aqui, com grandes responsabilidades
Com grandes sonhos e poucas perspectivas

Simplesmente porque noites em branco nos chamam mais a atenção
Do que o completo que eramos quando costumávamos
Brincar de brincadeiras, rir de piadas ou olhar filmes.
E ainda dizíamos, "Somos felizes com tão pouca coisa"


E agora! Nos acostumamos ao errado, essa maneira errônea
De perseguir o eu no passado ou de driblar problemas, com
Um leve subto de risos de uma noite em branco.
Mas essa alegria toda, é momentânea e a luxuria logo some de nós
deixando somente espaço para o vazio
o Vazio de não sabermos onde estamos
quem somos e as vezes, até mesmo o que queremos
E ainda chamamos isso de amadurecimento.





Sim, isso é um desabafo de nós 5.
Aprendemos muito e tão pouco ao mesmo tempo.
Ou as vezes estamos cego em não enxergar essa muralha que criamos
Essa condenada muralha que criamos.

Dedico isso aos 5 melhores amigos que tive, a melhor família que eramos.

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