Dizem que nenhum grito é tão forte a ponto de romper a
realidade, mas será mesmo que a realidade é tão desnuda ao ponto de romper as
críticas?
Seremos incluídos então no resultado de uma agonizante
escolha na qual temos uma opção como real e definitiva, não podendo por fato ou
memória voltar no tempo presente.
Essas coisas tornam-se importantes pelo simples fato de
importar para alguém.
Se, é ou não verdade. Só descobriremos depois de
escolhermos. Mas por deus, se verdade for. Não temos escolha se não seguir
aquela.
Então é melhor nos arriscarmos a pensar que tudo vem de uma
relativa incerteza, na qual vislumbramos a memória de ter um futuro sedento de
orgulho, do que presenciar pelo fato de ter o caminho mudado por forças do
destino.
Sujeito, homem, espécie, somos todos medrosos ou ignorantes
de não ver portas escancaradas bem na frente de nossos olhos, pedindo para
serem vistas, serem arriscadas, serem composta por uma verdade, uma vontade...
E ai então mesmo que não saibamos o caminho, nos arriscamos
a findar aquela melhora, motivada por um sonho, e acrescentado de um desejo
novo e fugaz que nos intimida, de sermos tão pequeno, ai você pega na mão do
outro e se joga com apenas a esperança de que algo de bom pode acontecer.
Vai acontecer, ou não vai?
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