sábado, 10 de setembro de 2011

M. iss

       Sinto sua falta. Ando pelas ruas, vales, estradas. Olho para os prédios e pergunto: Cadê Você? Cadê a vontade que me corrói de te ter por perto? Por mais que eu tente não pensar em ti, a minha fantasia avança ao ponto de que continuo a perguntar: Cadê você?

       E assim, avançando rápido a passos tortos, deixo de lado toda a promessa que fiz um dia, eu não sou-estou o melhor de mim mesmo, eu te devo. Devo-te a te mostrar algo que antes estava tão explicito e agora, coberto por tempo e destino, deixou de ser sutil "sutil e doce" como sempre minhas frases eram citadas "sutil e doce" em que buscava resquícios de poetas ou escritores celebres. Talvez tudo isso esteja escondido, ou então, associado a algum tipo de necessidade de autoflagelação, e mais uma vez eu volto à palavra mais citada no ultimo ano – talvez.

       Contudo, de tudo eu devo e me acoberto como uma mascara que causa afastamento de ti meu amor, também aos poucos, afasto de mim o meu ser. E então, entreposto nas imagens no ou do espelho, tanto faz. Tento ser simples e não consigo. Como se duas duvidas estivessem postas dentro de mim, e eu quisesse escolher o lado certo, sem deixar de perder o talento do lado errado. Portanto como diz Walt Whitman "Ó tenho sido demorado e bobo, deveria ter ido diretamente ao teu encontro, há muito tempo, não deveria ter segredado nada além de ti, não deveria ter cantado nada além de ti"
       Mas meu amor, sinto sua falta como eu nunca senti antes, entretanto, portanto, contudo e todas as conjunções necessárias, sinto também falta de mim. 







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