E nos dias de bipolarismo que quero ficar em casa, me aparece aquela sombra que teimo em lembrar o nome. Não menos agradável a satisfatória. Sua presença me acalma me enche de esperanças, me faz sentir como se fosse único, como se existisse um futuro depois do amanha. Mesmo que eu saiba que tudo isso é uma invenção da minha cabeça, mesmo que eu saiba que nossa realidade está cotada a nossos sonhos...
Um limite do qual eu nunca fui acostumado, uma idéia da qual nunca fiz parte.
Vivemos um sonho com gosto de despedida...
A cada tchau é o mesmo sentimento, a incerteza...
Sobre como será nosso amanha...
Esses atores da vida, completos no que fazem ...
Tornam-se incompletos no que sentem...
É um sacrifício incógnito e remoto...
Para no final disso tudo talvez nada valer apena
Nem as horas afinco de ensaio
Nem as inúmeras apresentações
Inúmeras fotos, abraços, beijos e sorrisos.
Tudo isso faz parte de um mundo do qual se sacia rapidamente...
Um mundo inventado, que encanta que diverte e que esconde aquela velha magoa atrás da mascará...
Um camarim
Um abraço e um beijo...
Esse é o nosso mundo, esse é o nosso preço..
O nosso valor e o nosso tempo
Em que brincamos de agradar a todos, fingindo ser o personagem ideal dessa velha história contada de fatos errados...
Um verdadeiro lupanar sensato...
Sem lembranças do que será o amanha...
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