Depois de muito tempo que havia deixado esse lugar as poeiras, resolvo escrever mais algumas idéias, estas que muitas vezes entram em controvérsia com o pensamento restante daqueles que não se fazem parar e apreciar a vida que vivem , não mostrarei nem um mundo obscuro e obsoleto a vocês, e nem uma controvérsia irreal da verdade que possa existir, prometo cumprir com tamanha precisão a força de expressar o que penso e se não conseguir caro leitor, desculpe-me por ser tão petulante em ladainhas que possas julgar irreal.
No fundo há quem diga que somos o que somos e a outros, que dizem que contrariamos o que realmente queremos ser. Quem sabe dizem pelas pedras serem altas de mais a ponto de não vermos o que está no outro lado mas bem, ninguém arriscaria a dizer o destino de um córrego sem segui-lo, assim como afeta a sobrevivência de seus sonhos sem suas conseqüências.
Esse discurso me faz lembrar um episodio que aconteceu na minha vida, uma pergunta e uma resposta. Quando depois de um silencio inoportuno que eu e outros colegas fomos submetidos a ficar durante um minuto.
Perguntaram:
- O que vocês ouviram?
Muitos responderam sobre os pássaros lá fora , os carros que passavam na rua e até mesmo o barulho vindo dos corredores, mas logo percebi que o barulho que mais ecoava naquele silencio era o da espera, ao contrario dos outros ouvi um substantivo que não podia ser relacionado a algo material, então como decifrar o que houvera ouvido?
Expliquei que nunca fomos acostumados com o silencio, e naquela sala durante aquele minuto, o barulho que mais ouvimos dentro de nossas mentes foi o da espera, um barulho tão alto e desconcertante que nos dificultava de nos desligarmos como devíamos e apreciarmos o verdadeiro motivo daquele minuto, todos nós esperávamos por algo, por uma ordem, por aquilo que viesse interromper nossa concentração antes mesmo de nos concentrarmos, porque todos nós sabemos que o silencio que o silencio em si não é um objetivo para nada, porém é uma solução perniciosa para quem fala demais.