sábado, 8 de agosto de 2009

Quando falo em perguntas...

   Depois de muito tempo que havia deixado esse lugar as poeiras, resolvo escrever mais algumas idéias, estas que muitas vezes entram em controvérsia com o pensamento restante daqueles que não se fazem parar e apreciar a vida que vivem , não mostrarei nem um mundo obscuro e obsoleto a vocês, e nem uma controvérsia irreal da verdade que possa existir, prometo cumprir com tamanha precisão a força de expressar o que penso e se não conseguir caro leitor, desculpe-me por ser tão petulante em ladainhas que possas julgar irreal.

 

   No fundo há quem diga que somos o que somos e a outros, que dizem que contrariamos o que realmente queremos ser. Quem sabe dizem pelas pedras serem altas de mais a ponto de não vermos o que está no outro lado mas bem, ninguém arriscaria  a dizer o destino de um córrego sem segui-lo, assim como afeta a sobrevivência de seus sonhos sem suas conseqüências.

 

   Esse discurso me faz lembrar um episodio que aconteceu na minha vida, uma pergunta e uma resposta. Quando depois de um silencio inoportuno que eu e outros colegas fomos submetidos a ficar durante um minuto.

Perguntaram:

- O que vocês ouviram?

Muitos responderam sobre os pássaros lá fora , os carros que passavam na rua e até mesmo o barulho vindo dos corredores, mas logo percebi que o barulho que mais ecoava naquele silencio era o da espera, ao contrario dos outros ouvi um substantivo que não podia ser relacionado a algo material, então como decifrar o que houvera ouvido?

Expliquei que nunca fomos acostumados com o silencio, e naquela sala durante aquele minuto, o barulho que mais ouvimos dentro de nossas mentes foi o da espera, um barulho tão alto e desconcertante que nos dificultava de nos desligarmos como devíamos e apreciarmos o verdadeiro motivo daquele minuto, todos nós esperávamos por algo, por uma ordem, por aquilo que viesse interromper nossa concentração antes mesmo de nos concentrarmos, porque todos nós sabemos que o silencio que o silencio em si não é um objetivo para nada, porém é uma solução perniciosa para quem fala demais.